(07-10-2015 às 10:41)carlos-kb Escreveu: Eu vejo as coisas no sentido inverso.... quantas vezes será que essa potência pico será utilizável numa condução quotidiana, que justifique o valor a mais?
Entendo o teu ponto de vista e até concordo... mas vou um pouco mais ao fundo da questão:
Quem é que pondera uma moto com as características da R1 para condução quotidiana?
(07-10-2015 às 10:41)carlos-kb Escreveu: Sendo que depois a S privilegia o binário, esse sim importante, para as faixas mais utilizáveis nas estradas "civis".
Certo, mas continua a ser a R1!
Continua a ser uma superdesportiva que se conduz de gatas e peso do corpo sobre os pulsos.
A única razão lógica que vejo na compra deste modelo é querer ter uma coisa que pareça uma superbike, mas ligeiramente mais fácil de conduzir ignorando o facto de ser penosa ao nível do conforto!
(...e que será sempre vista e no futuro lembrada como a versão resmenga da R1!)
Se o objectivo é ter uma moto mais "utilizável" nas estradas "civis"... reformulem de uma vez por todas a FZ1*!
(isto foi tema de discussão nno antigo MO prai em 2009!)
Criem uma coisa apelativa com um look moderno e apetecível ao público alvo das desportivas.
E não me refiro a uma sport-touring. Pois ao longo dos ultimos anos este segmentou tornou-se obeso e o aparecimento destas novas multi-cross-sport-tourer-all-rounder-cenas tem aumentado o desinteresse!
Refiro-me a uma desportiva que não só o motor seja "utilizável" como seja minimamente confortável!
É que... sejamos realistas: A actual FZ1-S não é feia... mas a forma como foi concebida há 10 anos atrás deixa-a hoje em terra de ninguém!
Não me parece assim tão complexo criar uma ciclística capaz de levar com este crossplane que seja apresentável (a pensar na FZ1-N) e permita ambos os dois tipos de montagem.
O que é o que o público da FZ1N quer? Uma naked com carácter desportivo!
O que é o que o público da FZ1S quer? Uma moto versátil de carácter desportivo!
O resultado desta receita seria motos realistas para os públicos alvos a que se destinam!
O resto bastaria algum marketing. E a Yamaha já provou que (ex: The Dark side of Japan) juntando os ingredientes certos é possível dar carisma às novas motos que tem produzido.