2015 YZF-R1 / R1M
#91

Concordo com o Dfelix...eu era rapaz para adquirir uma fz-1, com motor cheio de energia thumbsup
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#92

Concordo com o dfelix, numa moto como a R1, e a custar mais de 20.000€, porque raio há-de ser necessário tirar potência e uns trocos? Sim, porque quando se fala em mais de 20.000€, 1.000 e tal são trocos. Como tal, porque hei-de eu, gajo que quer uma R1, comprar uma R1 ratada? Para poupar 1.000 e poucos € não é de certeza.. Se tirassem realmente alguma potência, a colocassem mais simpática, menos agressiva, e tirassem uns 5.000€ ao preço, aí sim faria mais sentido, mas lá está, já seria outra moto, talvez a fz que falas..
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#93

(07-10-2015 às 14:38)dfelix Escreveu:  Entendo o teu ponto de vista e até concordo... mas vou um pouco mais ao fundo da questão:

Quem é que pondera uma moto com as características da R1 para condução quotidiana?

Por cá é "prato do dia". Basta fazer uma qualquer artéria da Grande Lisboa, em hora de ponta a um dia de semana, para nos cruzarmos com uma quantidade considerável de RR's... que são desconfortáveis, gastadoras e pouco indicadas para o commuting!

(07-10-2015 às 14:38)dfelix Escreveu:  Certo, mas continua a ser a R1!
Continua a ser uma superdesportiva que se conduz de gatas e peso do corpo sobre os pulsos.

Mas vale todo esse esforço, só pelo factor "basófia". Porque depois sentar com os amigos e comentar acerca das duas centenas de "cavais" (mais cavalo, menos cavalo), é "trendy"!

(07-10-2015 às 14:38)dfelix Escreveu:  A única razão lógica que vejo na compra deste modelo é querer ter uma coisa que pareça uma superbike, mas ligeiramente mais fácil de conduzir ignorando o facto de ser penosa ao nível do conforto!
(...e que será sempre vista e no futuro lembrada como a versão resmenga da R1!)  lol

Modelos mais "utilizáveis", decalcados de puras desportivas, existem desde há muito. Daí não me parecer descabida esta variante, para quem queira ter uma R1 de aparência, um pouco mais barata, igualmente desconfortável, mas um nadinha mais "conduzível".

Caindo no extremo destas variantes "low profile", desportiva mas distanciada da aptidão turística, a Suzuki ainda recentemente mandou cá para fora uma coisa no mesmo seguimento e totalmente assumida... a GSXS1000.

(07-10-2015 às 14:38)dfelix Escreveu:  Se o objectivo é ter uma moto mais "utilizável" nas estradas "civis"... reformulem de uma vez por todas a FZ1*!
(isto foi tema de discussão nno antigo MO prai em 2009!)

A questão é que a FZ1 (tal como as demais "semi-carenadas" derivadas de super-desportivas), acabam por estar longe das RR's que lhes deram génese. Normalmente recorrem as gerações anteriores de motores, que por sua vez também se apresentam descafeínados, ciclísticas mais espartanas, números pouco expressivos.... e não têm aparência de "superbike". O que para o factor "basófia", é chato.

(07-10-2015 às 14:38)dfelix Escreveu:  Criem uma coisa apelativa com um look moderno e apetecível ao público alvo das desportivas.
Refiro-me a uma desportiva que não só o motor seja "utilizável" como seja minimamente confortável!

Yep.... recordo novamente.... a Suzuki acabou de o fazer o ano passado.  smile

[Imagem: QKmafvp.png]
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#94

(08-10-2015 às 11:45)carlos-kb Escreveu:  Por cá é "prato do dia". Basta fazer uma qualquer artéria da Grande Lisboa, em hora de ponta a um dia de semana, para nos cruzarmos com uma quantidade considerável de RR's... que são desconfortáveis, gastadoras e pouco indicadas para o commuting!

É o meu percurso diário. smile
O fenómeno que referes era muito mais evidente... na década passada!
Continua-se a ver bastantes porque elas continuam em circulação e não porque serem uma escolha habitual de quem compra motos novas!

Curiosamente tenho visto muitas superdesportivas é a estafetar!!!
Mas a maioria antigas todas escafiadas que por não terem grande valor de mercado vão acabar ali a sua vida.

(08-10-2015 às 11:45)carlos-kb Escreveu:  Mas vale todo esse esforço, só pelo factor "basófia". Porque depois sentar com os amigos e comentar acerca das duas centenas de "cavais" (mais cavalo, menos cavalo), é "trendy"!

Estamos em 2015 e não em 2005! bigsmile
Neste momento o "trendy" é falar da incursão com uma GS numa estrada de paralelo ou da aventura que foi ir a Badajoz comprar caramelos.

Sim, o mercado da superdesportivas recuperou algum fôlego quando apareceu a S1000RR. Mas está muuuuiiiitooooo longe de ser um mercado que foi em outros tempos!
Tendo em conta a importancia do factor "basófia" tal que referes... sobra ainda menos espaço para motos como esta R1S.

(08-10-2015 às 11:45)carlos-kb Escreveu:  Caindo no extremo destas variantes "low profile", desportiva mas distanciada da aptidão turística, a Suzuki ainda recentemente mandou cá para fora uma coisa no mesmo seguimento e totalmente assumida... a GSXS1000.

Suponho que te referes à GSX1000F... que penso só ter entrado no mercado este ano.
Desconheço o sucesso que esteja a ter ao nível de vendas.
Mas por exemplo a Kawasaki Z1000SX teve no ano passado um enorme sucesso em vários marcados e foi mesmo a moto mais vendida da marca.

(08-10-2015 às 11:45)carlos-kb Escreveu:  Yep.... recordo novamente.... a Suzuki acabou de o fazer o ano passado.  smile

Sim, já sabemos que a Suzuki e a Kawasaki têm já produtos destinados a este tipo de mercado.
Mas a Yamaha não tem.
E a discussão lançada é que provavelmente faria mais sentido reformular as FZ tornando-as apetecíveis (não cometendo todos aqueles erros que referiste) do que lançar versões achanatadas de R1.
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#95

dfelix, a Yamaha que referes já existe e não é a FZ1 mas sim a MT-09. smile
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#96

(08-10-2015 às 18:37)dfelix Escreveu:  O fenómeno que referes era muito mais evidente... na década passada!
Era.... mas nessa época, com CBR600F, Thundercat's, ZZR's, ZXR750, etc...

(08-10-2015 às 18:37)dfelix Escreveu:  Continua-se a ver bastantes porque elas continuam em circulação e não porque serem uma escolha habitual de quem compra motos novas!
Mas sempre me vou cruzando diariamente com S1000RR, R6, etc.... sinal que elas "andem aí"... e diariamente!

(08-10-2015 às 18:37)dfelix Escreveu:  Estamos em 2015 e não em 2005!  bigsmile
Neste momento o "trendy" é falar da incursão com uma GS numa estrada de paralelo ou da aventura que foi ir a Badajoz comprar caramelos.
Dfelix.... tens então de deixar de ler as publicações sobre as aventuras de alguns membros dos motorrad fans no facebook.... ou as crónicas do Pires!  lol

(08-10-2015 às 18:37)dfelix Escreveu:  Sim, o mercado da superdesportivas recuperou algum fôlego quando apareceu a S1000RR. Mas está muuuuiiiitooooo longe de ser um mercado que foi em outros tempos!
Ainda estamos com reminiscências evidentes dos períodos economicamente conturbados recentes, em que as super-desportivas deixaram de ser um segmento global para se tornar nicho de mercado. Mas, embora longe do que foi há uma década / década e meia atrás, nota-se perfeitamente o "(re)acordar" novamente dos principais construtores para a velha "guerra" de números.

(08-10-2015 às 18:37)dfelix Escreveu:  Tendo em conta a importancia do factor "basófia" tal que referes... sobra ainda menos espaço para motos como esta R1S.

Quando referi o factor "basófia", era mais no sentido de muitos zelarem para ter uma super-desportiva assumida, que faça virar as cabeças de leigos e não leigos, em detrimento de uma FZ ou congénere, que apesar da sua motorização, facilmente é entendida como um utilitária de prestações interessantes. Mesmo uma R1S, ainda que descafeínada em relação à irmã gémea, acaba por "não enganar" nesta pretensão de ser uma verdadeira "sport". E mesmo descaféinada, acaba por ser sempre preferível esta R1S à proposta de topo, por exemplo, da rival e compatriota de Tokyo, a 1000RR Fireblade.

(08-10-2015 às 18:37)dfelix Escreveu:  Suponho que te referes à GSX1000F... que penso só ter entrado no mercado este ano.
Refiro mesmo a GSXS1000.... que tem a variante naked e carenada (F), herdando o motor da Gixxer

[Imagem: GSXS1000F_01.jpg].

(08-10-2015 às 18:37)dfelix Escreveu:  Mas por exemplo a Kawasaki Z1000SX teve no ano passado um enorme sucesso em vários marcados e foi mesmo a moto mais vendida da marca.

Mas a SX ainda assim, vejo-a mais com os genes das Z, e não tanto das ZX10-R, e numa variante assumidamente tourer. A GSXS1000(F) não cai neste "extremo", distanciando-se do cariz "viajante" (a única coisa mais "F" que tem, ainda assim, é um guiador, que se reflete na posição de condução), mas mostrando-se mais como uma sport vocacionada para o dia-a dia (de que o exemplo das CBR600/1000F foram talvez das mais dignas representantes no passado).

(08-10-2015 às 11:45)carlos-kb Escreveu:  Sim, já sabemos que a Suzuki e a Kawasaki têm já produtos destinados a este tipo de mercado.
Mas a Yamaha não tem.
E a discussão lançada é que provavelmente faria mais sentido reformular as FZ tornando-as apetecíveis (não cometendo todos aqueles erros que referiste) do que lançar versões achanatadas de R1.

Mas as Cat/Ace de década passada eram precisamente isso... no seu segmento / cilindrada respectiva! E eram-no muito mais que as FZ6/1. Mesmo depois a FZ8, acabou por ser algo sempre, nem carne nem peixe.
Via então mais sentido um ressurgimento das  YZF Thunderxxx (ou semelhante), redesenhadas e com specs actuais, para preencher essa lacuna, do que apostar na gama naked ou semi-naked que são as FZ, que acabam sempre por lhes ser paralelas.

Broly Escreveu:dfelix, a Yamaha que referes já existe e não é a FZ1 mas sim a MT-09

A MT-09 acaba no fundo por ser é a "nova " FZ8.
Sempre disse que é uma excelente base para uma desportiva. Mas por agora, a resumir-se a um modelo naked e a outro trail all-rounder, nunca será a almejada desportiva (mais) polivalente que falamos.

[Imagem: QKmafvp.png]
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#97

(12-10-2015 às 18:44)carlos-kb Escreveu:  Era.... mas nessa época, com CBR600F, Thundercat's, ZZR's, ZXR750, etc...

Curiosamente todas elas mais "confortáveis" que as suas sucessoras 600RR, R6, ZX's, etc..
As tais F's que desapareceram e parecem estar lentamente a regressar.
Mas podiam regressar de forma mais "cool"...

(12-10-2015 às 18:44)carlos-kb Escreveu:  Mas sempre me vou cruzando diariamente com S1000RR, R6, etc.... sinal que elas "andem aí"... e diariamente!

Nunca disse que o mercado mercado morreu! lol Mal seria...
Curiosamente onde costumo estacionar, aparece ocasionalmente uma S1000RR. É de um gajo meu que a leva de vez em quando, já que no dia-a-dia opta por uma scooter.

(08-10-2015 às 18:37)dfelix Escreveu:  Mas a SX ainda assim, vejo-a mais com os genes das Z, e não tanto das ZX10-R, e numa variante assumidamente tourer. A GSXS1000(F) não cai neste "extremo", distanciando-se do cariz "viajante" (a única coisa mais "F" que tem, ainda assim, é um guiador, que se reflete na posição de condução), mas mostrando-se mais como uma sport vocacionada para o dia-a dia (de que o exemplo das CBR600/1000F foram talvez das mais dignas representantes no passado).

Falhei o S na GSXS1000F! bigsmile
Tenho ideia de só ter entrado no mercado este ano e só muito recentemente.
A moto é muito bonita. E o guiador é algo presente na antiga GSX650F... (essa sim sem o S)

(08-10-2015 às 18:37)dfelix Escreveu:  Quando referi o factor "basófia", era mais no sentido de muitos zelarem para ter uma super-desportiva assumida, que faça virar as cabeças de leigos e não leigos, em detrimento de uma FZ ou congénere, que apesar da sua motorização, facilmente é entendida como um utilitária de prestações interessantes.

Mas isso é porque essas motos não são... "fixes"!
As bases até podem ser porreiras, mas muitas vezes são "decoradas" com designs e escolhas de segunda que deitam por terra o produto.
Um dos maiores erros de muitos construtores japoneses e até de alguns europeus (como a Aprilia) é do comerciarem vários produtos na sombra dos principais o que lhes retira completamente o carisma.

E a história está cheia de motos que até nem sendo caras foram muito "cool", ganharam estatuto e venderam bem.
Exemplo das primeiras Bandit e das Hornet que nem sendo o segmento com maior visibilidade... vendiam bem não só por serem mais baratas como era fixes!

(08-10-2015 às 18:37)dfelix Escreveu:  Mas as Cat/Ace de década passada eram precisamente isso... no seu segmento / cilindrada respectiva! E eram-no muito mais que as FZ6/1. Mesmo depois a FZ8, acabou por ser algo sempre, nem carne nem peixe.

Por problema das Cat/Ace foi como já se tinha discutido algures... estar em terra de ninguém.
Não que isto seja mau no presente.... Mas era mau numa época em que o mercado procurava motos cada vez mais radicais!

A Fazer pré-04 era na realidade uma Cat sem carenagens bastante competente. Se não das utilitárias mais competentes que a Yamaha já teve!
E a sucessora 600cc tinha todo o potencial para ser uma sport-touring se não fosse a aversão que o mercado sempre teve a semi-carenadas e um motor totalmente desprovido de baixos regimes. A ideia de oferecer malas e afins para a FZ1 foi algo que surgiu tarde demais, quando o público alvo fugiu das all-rounders para as maxitrails.

Broly Escreveu:dfelix, a Yamaha que referes já existe e não é a FZ1 mas sim a MT-09

Sou um fervoroso adepto do tricilindrico, mas...
Para uma desportiva de estrada da Yamaha, entre o triple da MT-09 e um 1000cc crossplane teria alguma dificuldade em escolher o mais interessante.
De qualquer forma, seria imperativo que o resultado final fosse apetecível ao mercado e não parecesse uma moto de plásticos baratos!
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#98

Ela já aí está...... E uma R1 a custar pouco menos de 15000$ (13000 euros) nos USA. Apetecível, não?

http://www.yamahamotorsports.com/sport/models/yzf-r1s

_______________________________

AN R1 FOR EVERYONE!

The new R1S features much of the same technology built into the R1 and R1M but with minor changes that make it the bike of choice for canyon carvers and commuters.

Engine Type: 998cc, liquid-cooled inline 4 cylinder DOHC; 16 valves
Bore x Stroke: 79.0mm x 50.9mm
Compression Ratio: 13.0:1
Fuel Delivery: Fuel Injection with YCC-T and YCC-I
Ignition: TCI: Transistor Controlled Ignition
Transmission: 6-speed w/multiplate slipper clutch
Final Drive: O-ring chain

Cutting-edge MotoGP-Derived Crossplane Crankshaft Engine
The 2016 YZF-R1S features a lightweight and compact crossplane-crankshaft, inline-four-cylinder, 998cc high output engine, producing excellent power and a strong pulse of linear torque for stunning performance.

Class-leading Electronics Package
The YZF-R1S features an advanced MotoGP-inspired electronics package: a suite of inter-related technologies, enabling the rider to enjoy the fullest range of performance with great comfort, control, and ease of operation.

MotoGP-level Controllability
Featuring Yamaha’s six-axis Inertial Measurement Unit (IMU), the 2016 R1S represents the state-of-the-art in digital riding control, where all riders can experience total 3D controllability.

Informed Systems
The IMU consists of a gyro sensor that measures pitch, roll, and yaw, as well as an accelerometer, or G-sensor, that measures acceleration in the fore-aft, up-down, and right-left directions… all at a rate of 125 calculations per second. By calculating each signal, the IMU finds the precise vehicle position and movement, and communicates it to the ECU, enabling it to control the bike’s systems.

Digital Rider Aids
The 2016 R1S is equipped with banking-sensitive Traction Control, as well as Slide Control, Wheel Lift Control, Launch Control, ABS, a Unified Braking System, and more. The all-new R1S gives street riders an amazing level of rider-adaptive performance.

Deltabox Frame
The advanced aluminum Deltabox frame uses the engine as a stressed member of the chassis and is designed to provide optimum longitudinal, lateral and torsional rigidity.
Compact Exhaust System
A midship exhaust system features a titanium muffler and is positioned low, in the middle of the chassis, for improved mass centralization.

MotoGP Styling
The styling on the R1S is shared with the YZF-R1M and YZF-R1 and inspired by the YZR-M1, purposely sculpted for maximum aerodynamic efficiency.

Engine

Cutting-edge Crossplane Crankshaft Engine
The R1S’ 998cc in-line 4-cylinder, crossplane crankshaft engine features steel fracture-split connecting rods and lightweight forged pistons. This race-derived engine delivers high horsepower and a strong pulse of linear torque.

Compact Stacked Transmission
A 6-speed transmission is built to match the engine’s delivery and character for excellent response. The transmission "stacks" the input/output shafts to centralize mass and to keep the overall engine size shorter front to back, which optimizes engine placement in the frame for outstanding weight balance.

Rocker-Arm Valvetrain
Advanced rocker-arm valve actuation uses the arm’s lever ratio to allow for larger valve lift while using lower cam lobes and reduced spring pressure, further boosting power.

Compact Exhaust System
The 2016 R1S is equipped with a newly designed exhaust system crafted from titanium and stainless steel. Plus, the compact midship muffler contributes to mass centralization.

Advanced Clutch
Assist and slipper clutch is used to give the rider more confident downshifts when entering corners aggressively, while still handling the torque of the R1S’ high-output inline-four motor.

[Imagem: QKmafvp.png]
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#99

A diferença para a R1 são 1500$, que foi o que já tinha lido algures. Cá é diferente.

A minha máquina (e ex):
KTM 1290 SuperAdventure S
KTM 1290 Super Duke GT
Kawasaki Versys 1000
Yamaha FZS 600 Fazer

[Imagem: censorship2.jpg]
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O busílis da questão que já referiram aqui, é que uma super desportiva de 4 cilindros, seja ela 600, 750, 1000 NÃO é boa para uma utilização frequente mista ( cidade, nacionais, algumas viagens não muito extensas ).

Para além da excessiva potência ou essa excessiva potência aproveitáveis apenas em "altas" ( 600 ), prende-se o facto destas super desportivas 600/750/1000 não serem confortáveis, são "race-replicas" .

Eu quando ando de Aprilia RS 250 fico com os pulsos todos partidos se andar 1 hora em utilização mista ( cidade, nacionais e "estrada de curvas" ) e as 600/750/1000 modernas ainda são mais hardcore na posição de condução se for preciso.

Motas como a MT-09 parecem-me fazer mais sentido, não tem uma potência descomunal ( 115cv ), tem bom binário ( ~90 Nm ), são relativamente ágeis, são confortáveis e tem um preço muito atrativo.

Basta ver que uma MT-09 custa em Portugal 8000€ e uma R1 custa 19 000€ ( nem falo da R1M que custa 23 500€ )
Estamos a falar de uma diferença de 11 000€, com esse dinheiro da diferença dá para fazer muita coisa e temos uma mota realmente útil e igualmente divertida de conduzir e com consumos reduzidos para o dia-a-dia ( mapa mais soft )

Eu já experimentei a SuperDuke 1290, que basicamente é um conceito parecido ao da MT-09, mas tem a desvantagem de ter um "motor excessivamente potente ", são 160 cv e um binário de talvez 130Nm .. é demais para 90% da utilização que o comum mortal faz " na rua ", por outro lado o preço da SuperDuke 1290 nova é muito elevado tal como a R1 ..

A questão, tal como já referiram anteriormente, é que há vários motivos que levam à aquisição de algo, principalmente algo tão emocional como 1 mota ou automóvel ... se puder dar nas vistas melhor ( muita gente pensa assim ), mesmo que não usufruam ou explorem sequer 1/4 do potencial da mesma e não tenham conforto QB, compram na mesma .. para parecer bem perante terceiros, amigos, no café etc ..
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