02-05-2018 às 17:33
Mas sempre houve "um segmento" de 400cc. Agora, essas 400cc de que falo, eram completamente diferentes destas que temos agora.
Apesar de em Portugal até terem tido um sucesso comercial residual, países houve, que por motivos fiscais, tiveram no auge.
As 400 dos anos 90 (especialmente as desportivas), eram máquinas fabulosas, detentoras de mecânicas e ciclísticas apuradas, do melhor que se fazia e completamente à imagem das suas irmãs desportivas maiores.
Estas novas 400 de hoje em dia são basicamente o segmento das 250 de antigamente, com concepções e motorizações igualmente modestas, compartilhadas entre modelos utilitários, naked e de "visual" desportivo.
E são essas 250 de há uma ou duas décadas atrás, que têm vindo a refinar-se e a evoluir, primeiramente para os 300cc e que resultam nas actuais 400... a par disso, encaixam-se ainda nas restrições legais relativas ao escalonamento das cartas de condução (que também têm vindo a mudar com o tempo), e por isso é natural que sejam encaradas como um segmento de "entrada" ou aprendizagem.
Vejo um bocado estas actuais 400cc como aquilo que era um dos modelos quase únicos no mercado, há 25 anos atrás... a ZZR250 (não obstante de neste tempo, não haver limitações legais para cartas de condução).
Agora, e embora sendo vendidas por valores algo elevados, as 400 actuais acabam por ser a alternativa válida de quem quer um certo tipo de moto de iniciação, nova (ou muito recente), para um uso diário, mas fugindo às espartanas e muito sensaboronas 125.
Porque depois, por comparação, temos os modelos maiores limitados a 35kw (e que actualmente nem podem ser deslimitadas)... mas que ainda assim e face a estas 400, já se revestem com valores de venda substancialmente mais elevados e equivalentes às respectivas versões "full-power".
Duvido é, que alguém com o averbamento "A" na sua carta de condução, venha a optar por este segmento, que não seja quase exclusivamente pelo motivo da mera economia de utilização. E a fazê-lo, irá certamente ver as suas expectativas defraudadas.
Apesar de em Portugal até terem tido um sucesso comercial residual, países houve, que por motivos fiscais, tiveram no auge.
As 400 dos anos 90 (especialmente as desportivas), eram máquinas fabulosas, detentoras de mecânicas e ciclísticas apuradas, do melhor que se fazia e completamente à imagem das suas irmãs desportivas maiores.
Estas novas 400 de hoje em dia são basicamente o segmento das 250 de antigamente, com concepções e motorizações igualmente modestas, compartilhadas entre modelos utilitários, naked e de "visual" desportivo.
E são essas 250 de há uma ou duas décadas atrás, que têm vindo a refinar-se e a evoluir, primeiramente para os 300cc e que resultam nas actuais 400... a par disso, encaixam-se ainda nas restrições legais relativas ao escalonamento das cartas de condução (que também têm vindo a mudar com o tempo), e por isso é natural que sejam encaradas como um segmento de "entrada" ou aprendizagem.
Vejo um bocado estas actuais 400cc como aquilo que era um dos modelos quase únicos no mercado, há 25 anos atrás... a ZZR250 (não obstante de neste tempo, não haver limitações legais para cartas de condução).
Agora, e embora sendo vendidas por valores algo elevados, as 400 actuais acabam por ser a alternativa válida de quem quer um certo tipo de moto de iniciação, nova (ou muito recente), para um uso diário, mas fugindo às espartanas e muito sensaboronas 125.
Porque depois, por comparação, temos os modelos maiores limitados a 35kw (e que actualmente nem podem ser deslimitadas)... mas que ainda assim e face a estas 400, já se revestem com valores de venda substancialmente mais elevados e equivalentes às respectivas versões "full-power".
Duvido é, que alguém com o averbamento "A" na sua carta de condução, venha a optar por este segmento, que não seja quase exclusivamente pelo motivo da mera economia de utilização. E a fazê-lo, irá certamente ver as suas expectativas defraudadas.