(22-09-2015 às 23:10)Johnny_1056 Escreveu: Não ponho em causa que a Scrambler até seja uma moto "honesta", mas falta-lhe algum requinte e algo que a distinga das outras, coisas que gosto de ver presente nas motos da marca. Esperava mais.
Que outras?
A única concorrente directa da Scrambler é (para já) a que está no catálogo da Triumph.
Que além de mais cara, é em todos os aspectos é pior enquanto moto!
OK, talvez seja "melhor" enquanto réplica de clássica. Até porque as Ducati Scrambler não são réplicas de clássicas, mas sim motos modernas com inspiração clássica.
Concordo que as Icon nas fotos parecem um bocado plásticas, um pouco devido á cor.
Ao vivo nem por isso. São motos simples com uma construção equivalente à anterior geração de Monster.
(22-09-2015 às 09:54)Johnny_1056 Escreveu: Não há argumentos para um legado com 30 anos a derreter semáforos!!
É mesmo a única diferença.
E nisto das motos para muita gente a antiguidade é um posto.
(22-09-2015 às 23:21)Rod Escreveu: No entanto, a Aprillia não deixa de ter um design deveras interessante (eu tenho um fraquinho pelos designs italianos)...
Curiosamente deve ser a geração que mais se parece com as japonesas...
(23-09-2015 às 09:46)gordep Escreveu: Quem compra uma Ducati, não o faz somente pela máquina em si, fá-lo também pelo status. Ou cagança, se preferires.
Sim. Mas um produto não se torna opção no contexto de
status ou cagança só porque sim.
Tem que haver algo que o torne apetecível, mesmo que existam opções melhores.
Vejo-me perfeitamente capaz de viver com uma Multistrada.
É um modelo totalmente adequado ao que procuro numa moto!
Status ou cagança? Para isso optava pela GS...
(23-09-2015 às 11:52)gordep Escreveu: Eu vejo a RSV4 a fazer atualmente brilharetes nas SBK e não as vejo a vender mais que as Panigale. .
Tenho dúvidas que a Panigale venda assim "tanto"!
Acredito que globalmente a RSV4 venda mais. Concordo com a tua opinião, embora essa seja a realidade de Portugal precisamente pelos argumentos que referiste.
Há uma enorme diferença entre a Ducati e Aprilia enquanto construtores:
A Ducati oferece um enorme leque de produtos apetecíveis, com qualidade devidamente orientados a diferentes segmentos de mercado.
Isto dá-lhes encaixe financeiro para manter no catálogo superdesportivas "flagship" orientadas apenas ao mercado premium, bastante exclusivas e que consequentemente desvalorizam pouco.
A Aprilia investe tudo na sua superdesportiva de forma a obter títulos.
Acredito que na tentativa de recuperar terreno face ao legado da Ducati e com objectivo que daqui a uns anos face ao palmarés sejam vistas com outros olhos.
Porém, a Aprilia coloca o seu produto num mercado mais intermédio que tenta piscar o olho ao cliente premium e ao mesmo tempo o target das japonesas.
Resulta? Talvez..
Com a BMW está a dar resultado.
Acho que o maior fail da Aprilia está no restante catálogo.
Têm uma vasta oferta de boas motos, mas comercialmente desinteressantes e pouco apetecíveis.
(23-09-2015 às 12:00)gordep Escreveu: Contem-me mais sobre o design frameless da Panigale, que tantas vantagens trouxe relativamente ao design convencional. Ou o sistema desmodrómico, com os seus estupidamente curtos e caríssimos intervalos de manutenção. Ou as embraiagens a seco, que são uma delícia de manusear. Diferentes, sem dúvida. De valor ? Cada cabeça sua sentença.
A Ducati já abandonou o sistema de embraiagem a seco há algum tempo!
Penso que o frameless será o futuro e será uma questão de tempo até se tornar practica corrente entre outros construtores.
E admiro a Ducati por se ter aventurado mais uma vez antes dos outros, mesmo sabendo que a decisão não é do agrado dos clientes mais conservadores.
O desmo faz parte do legado. E a manutenção só parece ser um problema para os clientes de outras marcas.
Substituir as correias a cada 30.000km é capaz de ser chato para os estafetas.