Benelli BN 251 abs / 302 abs

Repara que é diferente dizer que não se pode viajar de 300cc. Apenas que é mto melhor ter motor a sério.

Chegas ao final do dia e falas das curvas que gozastes por ires isolado do trânsito e não do filha da puta do gajo do atrelado ou camião que te empatou durante 20 minutos numa zona de poucas rectas.

Repara aqui na listagem, tens 125cc mas a maioria anda com >600cc

http://fmp-live.pt/wp-content/uploads/20...UTOR-A.pdf
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Não tenho noção, claro que não. Para mim uma viagem tem que ser de prazer, nunca de estar em "sofrimento".

Dai nunca ter ido numa RIM, por exemplo, nem estar nos planos próximos. Tudo o que me tire o prazer, o conforto, é inconcebível.

Posso dizer-te que naquele N/S, fiz 700km em cima de uma SYM 250 que garantidamente, os últimos 250km foram penosos, no entanto foi a única coisa daquele passeio que não gostei. Até os caminhos perdidos foram uma aventura memorável.

Mas vir, noite dentro em ritmo acelerado para a mota em questão, não me agradou nada mesmo. Mas o mesmo iria acontecer até com uma 1000cc já que eu não iria arriscar a minha carta para estar mais cedo em casa.

Já rolei com o Rui algumas vezes e garantidamente, o Rui faz isso com qualquer mota que apanhe.

mr_trecolareco, ir atrás de um atrelado "empatado" durante 20 minutos, não é coisa que me choque. Não sou gajo de pressas. Prefiro passar em segurança do que arriscar na curva cega, como muitos fazem. É raro veres-me em sentido contrário, a não ser mesmo para ultrapassar.

Acima de tudo, primeiro está a minha segurança e pensando bem, a segurança de terceiros. Porque não quero estragar a minha viagem nem a viagem de alguém. Mas isto eu faço-o tanto de 125 como de 600 e até com 2000cc de carro.

Bem, mas aqui estamos a entrar no campo pessoal, temos que falar na generalidade.
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Officer, a diferença que eles estão a dizer é precisamente essa. Esse espaço de ultrapassagem em segurança para uma 125cc são 50 metros, mas para uma 1000cc são 5 metros, entendes?

Eu ando com a minha 125cc e percebo exactamente o que estão a dizer. Se o carro à minha frente vai a 50km/h não tenho qualquer problema em ultrapassar rapidamente, mas se o carro for a 100km/h já tenho que ver bem o espaço que tenho porque a ultrapassagem vai ser mais lenta, depois tenho também que ver se o carro não vai ter nenhum obstáculo à direita que o faça desviar-se para cima de mim, etc. Se eu a 50km/h nem sequer equaciono metade destas coisas porque é só rolar punho e já está a ultrapassagem feita, consigo perfeitamente extrapolar que numa 800cc nunca tenha estes problemas.

Agora isto vai-me fazer deixar a 125cc? Nem pensar, não é esse o meu objectivo. Mas a minha opinião e andamento pessoal não me impedem de perceber o que está aqui em discussão.
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(20-06-2017 às 07:17)LoneRider Escreveu:  Qualquer sistema automático é muito mais rápido que a mão humana.
Uma DCT, abrindo o punho totalmente, a gaja esganiça-se toda para levar potência à roda.
É preciso andar nelas para perceber isso.
É melhor sermos nós a mandar!?
Em termos emocionais sim.
É mais eficaz?
Não.
É o futuro?
Não tenham a mais mínima dúvida.
Ainda tens dúvidas?
Experimenta um quick shift e depois falamos.

Ando desde 2004 a conduzir camiões de caixa sequencial e dá muitas saudades fazer duplas e mexer no "piço", trabalhar com as overdrive e tal...
Mas a eficiência é muito pior e os consumos uma ruína....
Se quero isso numa das minhas motas?
Não. Gosto de sentir que não estou meramente a gerir tecnologia.
Amigo Rui, disseste coisas com que concordo e outras que não concordo.

O DCT é muito mais eficiente que a caixa manual e até é mais eficiente do que o quickshift, pois este, segundo julgo saber, tem limitações nas reduções.
Seja como for, é impossível seres mais eficiente do que uma caixa que tem sempre a mudança seguinte preparada.
Quem já conduziu uma DCT, (e atenção, não se pode comparar com mais nenhum sistema automático/ sequencial pois este é único nas suas características), sabe que (quase) não há interrupção na curva de aceleração o que o torna, para além de mais eficiente, mais confortável também!

Quando dizes que os consumos são maiores, no caso do DCT não são. Até pelo contrário, devido ao que já expliquei. A única questão que poderia fazer o DCT provocar maiores consumos, era o aumento de peso mas isso é negligenciável.

Não percebo quando dizes que estarias meramente a gerir tecnologia. Mas afinal qual é a diferença entre o DCT (em modo manual) e uma caixa manual?
É apenas uma: metes as mudanças com os dedos (nas patilhas) em vez de utilizares o pé (e a mão na embraiagem). Aliás...o DCT também permite a instalação de um pedal!
Um abraço.
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(20-06-2017 às 11:15)Cloud Escreveu:  Officer, a diferença que eles estão a dizer é precisamente essa. Esse espaço de ultrapassagem em segurança para uma 125cc são 50 metros, mas para uma 1000cc são 5 metros, entendes?

Eu ando com a minha 125cc e percebo exactamente o que estão a dizer. Se o carro à minha frente vai a 50km/h não tenho qualquer problema em ultrapassar rapidamente, mas se o carro for a 100km/h já tenho que ver bem o espaço que tenho porque a ultrapassagem vai ser mais lenta, depois tenho também que ver se o carro não vai ter nenhum obstáculo à direita que o faça desviar-se para cima de mim, etc. Se eu a 50km/h nem sequer equaciono metade destas coisas porque é só rolar punho e já está a ultrapassagem feita, consigo perfeitamente extrapolar que numa 800cc nunca tenha estes problemas.

Agora isto vai-me fazer deixar a 125cc? Nem pensar, não é esse o meu objectivo. Mas a minha opinião e andamento pessoal não me impedem de perceber o que está aqui em discussão.

Sim eu sei, mas isso é numa 125cc. Na minha 500 do tempo da guerra não sinto essa realidade, poderei fazer mais ou menos no mesmo espaço que uma 1000.

E tenho uma moto com poucos CV's e que tem umas baixas de merda, tipico do bicilindrico.
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Officer, sentes sempre, em todas, de forma linear, dos 125cc aos 1000cc, simplesmente a velocidades consecutivamente maiores.
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(20-06-2017 às 10:51)OFFICER Escreveu:  Não tenho noção, claro que não. Para mim uma viagem tem que ser de prazer, nunca de estar em "sofrimento".

Dai nunca ter ido numa RIM, por exemplo, nem estar nos planos próximos. Tudo o que me tire o prazer, o conforto, é inconcebível.

Posso dizer-te que naquele N/S, fiz 700km em cima de uma SYM 250 que garantidamente, os últimos 250km foram penosos, no entanto foi a única coisa daquele passeio que não gostei. Até os caminhos perdidos foram uma aventura memorável.

Epa..  tenho que aceitar a tua posição... mas digo-te que estás a perder coisas espectaculares! blink

(20-06-2017 às 10:51)OFFICER Escreveu:  Acima de tudo, primeiro está a minha segurança e pensando bem, a segurança de terceiros. Porque não quero estragar a minha viagem nem a viagem de alguém. Mas isto eu faço-o tanto de 125 como de 600 e até com 2000cc de carro.


Sim... isto leva a outro nível de discussão mas em meu entendimento muito pessoal há comportamentos de risco de mota que eu evito ao máximo... pela minha segurança e de terceiros.

Até posso estar num grupo com dedos apontados, que se achar que não estou em condições de andar mais depressa... não o faço.

Sou extremamente cauteloso com a manutenção e condições mecânicas e é raro apanharem-me em condições desfavoráveis com a mota...

A RIM até foi um dos piores exemplos que tenho memória, já que sai de casa com pneu com rasto e cheguei com um buraco enorme sem qualquer justificação e um desgaste completamente atipico.

Tenho a minha definição de segurança bem clara e definida (o tempo e km ajudam) e pauto-me por ela quase religiosamente.

Verdade que muitas vezes a GNR e BT não partilham da mesma opinião que eu.


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(20-06-2017 às 10:51)OFFICER Escreveu:  Não tenho noção, claro que não. Para mim uma viagem tem que ser de prazer, nunca de estar em "sofrimento".

Dai nunca ter ido numa RIM, por exemplo, nem estar nos planos próximos. Tudo o que me tire o prazer, o conforto, é inconcebível.

Posso dizer-te que naquele N/S, fiz 700km em cima de uma SYM 250 que garantidamente, os últimos 250km foram penosos, no entanto foi a única coisa daquele passeio que não gostei. Até os caminhos perdidos foram uma aventura memorável.

Mas vir, noite dentro em ritmo acelerado para a mota em questão, não me agradou nada mesmo. Mas o mesmo iria acontecer até com uma 1000cc já que eu não iria arriscar a minha carta para estar mais cedo em casa.

Já rolei com o Rui algumas vezes e garantidamente, o Rui faz isso com qualquer mota que apanhe.

mr_trecolareco, ir atrás de um atrelado "empatado" durante 20 minutos, não é coisa que me choque. Não sou gajo de pressas. Prefiro passar em segurança do que arriscar na curva cega, como muitos fazem. É raro veres-me em sentido contrário, a não ser mesmo para ultrapassar.

Acima de tudo, primeiro está a minha segurança e pensando bem, a segurança de terceiros. Porque não quero estragar a minha viagem nem a viagem de alguém. Mas isto eu faço-o tanto de 125 como de 600 e até com 2000cc de carro.

Bem, mas aqui estamos a entrar no campo pessoal, temos que falar na generalidade.

...wtf...

Coitados daqueles que fazem a Europa fora nas suas motas, quer sejam 125 ou 1200...

Fiquei a saber que depois de uma estafa de milhares de kms teem que ficar no hospital a receber soro, tal é o sofrimento...

Conforto? Tenho a montes, então na minha caminha, no latas da mulher e no sofá lá de casa é uma maravilha. 

A RIM deve ser das melhores coisas que se deve fazer, nao tenho qq duvida, pelo convivio é algo que o dinheiro não paga..não me cabe na cabeça como alguém não queria fazer tal passeio..(não é uma crítica mas sim uma constatação)

atenção:sei que ha prioridades (foi o meu caso €€) mas penso fazer as proximas edições.

E por fim, eu nao ultrapasso em curvas cegas, simplesmente ultrapasso porque a 900cc tem força e potencia em qq instância mesmo que para uma 500cc qq seja uma ultrapassagem de risco. Ponto.

Velasquez87
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(20-06-2017 às 11:25)OFFICER Escreveu:  e que tem umas baixas de m****, tipico do bicilindrico.

Tás enganado, pá.... na generalidade, um motor com mais cilindros é que acaba por ser mais pontudo e com poços nos regimes mais baixos. Comparas por exemplo um bicilíndrico vs um tetracilíndrico com a mesma cilindrada e verás que o binário pico do primeiro é (na generalidade) conseguido sempre a regimes mais baixos. E basta comparar as respectivas curvas de binário.

[Imagem: QKmafvp.png]
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Vindaloo, talvez com certas motas a coisa se faça extremamente bem. Dou um exemplo, a mota do carlos-kb e congéneres. São motos turisticas e nessas até me via a fazer a coisa.

Velasquez, a partir do momento em que começas a sentir dores corporais, deixas de ter conforto. Se deixas de ter conforto automaticamente quer queiras, quer não, o teu prazer vai ser reduzido.

Há excepções, assim como há gajos e gajas que gostam de BDSM.

Ultrapassagens perigosas são todas elas feitas quer seja de 125 ou de 1400. Se são feitas rápido ou devagar, são sempre perigosas. E o que mais me preocupa não é quem mete a vida em perigo, porque cada um sabe de si, o que preocupa é quem mete a de outros em perigo.

E isto é o que vejo, com os meus próprios olhos, cada vez que ando na estrada, quer seja em cidade, quer seja por ai fora. Sejam motos ou carros, existe sempre alguém que mete a vida de terceiros em jogo.

carlos-kb, as bi que conheço batem todas cá em baixo, só a partir das médias é que ganham vida. Mas na comparação que fazes, claro que sim, nem se compara uma bi com uma tetra. Melhor que isso só mesmo uma monocilindrica devil
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