Irmãos Coragem galardoados
#1






Pois é...

http://www.crash.net/motogp/news/212447/...thers.html

Ao que parece os irmãos coragem continuam em grande, desta vez foram galardoados por um gajo qualquer, por causa de não sei o quê...

É que não chega terem dado ao mais novo o titulo depois deste mandar ao tapete o principal adversario na luta pelo titulo, terem pedido á honda e feito o choradinho para a honda trazer um motor para fazer frente á KTM e só alguns tiveram acesso a esse motor, correrem com o Miguel Oliveira da Monlau para dar espaço ao menino.... E agora sobe ás moto2 e vai directamente para a Marc VDS e até correm com o Mika Kalio para dar uma mota ao menino....

E até já foram condecorados pelo Rei de Espanha!!

Falam alguns do Cristiano Ronaldo hein? E esta novela??? fdx....
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#2

[Imagem: MarquezBrosRide14.jpg]



E até deixam o mais novo andar na mota do irmão e tal........

Porra que este Alex Marquez deve ser um ganda piloto pá....!!!!



[Imagem: B25eXVjIcAEhQTU.jpg]

Oh pra eles tão lindinhos...... ali junto á realeza.
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#3

[Imagem: REPSOL-Campus-MarquezS_JOC3313.jpg]


... acho que foi um gajo duma gasolineira qualquer.... nem sei de que país é!!!!
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#4

Boas;
Esses gajos (Dorna, Repsol e restante pandilha) só descansam quando conseguirem transformar o Mundial de Velocidade no campeonato do mundo da Espanha.
Se em determinada fase tiveram o mérito "arrumar a casa", actualmente querem que todos os outros sustentem o monstro que criaram.

Os putos Marquez têm mérito, mas têm sempre aquela "ajudazinha" extra que tanta falta faz a outros para se manterem de pé.
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#5

Mas o facto é que em Espanha também existe "escola" para isso, e daí sairem de lá tantos e tão bons pilotos. Muitos poucos países investem tanto e dão tantas condições para a formação de pilotos nesta área.

Eles (ou putos) limitam-se assim a ser formatados desde cedo para o motociclismo de velocidade, e só têm de seguir o rumo natural das coisas.

Depois há ainda o factor "aficíon", que atrai público em massa aos circuitos, sejam dentro ou fora de portas, para ver os seus ídolos compatriotas.

Por cá o que temos neste domínio? Muito pouco ou nada. Circuitos, temos apenas dois verdadeiramente homologados internacionalmente (Estoril e AIA). Tudo o resto são locais aonde se "desenrascam" provas, para os campeonatos nacionais de velocidade, e nem mesmo Braga cumpre os requisitos. Depois, a falta de público, de apoios, patrocínios, compra de direitos televisivos, etc... leva a que a velocidade nacional em duas rodas, seja um marasmo ou mesmo um capricho de alguns.
Como podemos ter verdadeira formação assim? "Migueis Oliveiras" aparecem depois, um num milhão.

Não me choca que os espanhois dominem, seja nas pistas, seja na secretaria. Eles fazem por isso.... e fazem-no bem.

[Imagem: QKmafvp.png]
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#6

(04-12-2014 às 11:00)carlos-kb Escreveu:  Por cá o que temos neste domínio? Muito pouco ou nada.

Isto era particularmente visível quando o Estoril estava no calendário, e a maioria do público eram espanhóis.

Costumo regularmente ir voar para montanhas da Andalucia onde o café da aldeia na hora do almoço está a passar... o motoGP.
Ou outra modalidade qualquer!
Em Portugal o café só concentra malta para ver futebol.


(04-12-2014 às 11:00)carlos-kb Escreveu:  Como podemos ter verdadeira formação assim? "Migueis Oliveiras" aparecem depois, um num milhão.

Até acredito que existiriam mais Migueis Oliveiras se existissem mais pais com o mesmo interesse em colocar os filhos a pilotar.
Mas a modalidade não desperta interesse. E não existindo paixão, poucos pais arriscam colocar os filhos ainda crianças em cima dessa coisa perigosa que são as motos!
É muito mais fácil inscrevê-los numa academia para dar uns chutos na bola.
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#7

(04-12-2014 às 11:24)dfelix Escreveu:  Até acredito que existiriam mais Migueis Oliveiras se existissem mais pais com o mesmo interesse em colocar os filhos a pilotar.
Mas a modalidade não desperta interesse. E não existindo paixão, poucos pais arriscam colocar os filhos ainda crianças em cima dessa coisa perigosa que são as motos!
É muito mais fácil inscrevê-los numa academia para dar uns chutos na bola.

Num País insolvente e de tesos vai-se salvado o atletismo de fundo porque o de velocidade já requer infra-estruturas caras de construir e manter e assim praticamente insistentes...
Os números suficientes para consistentemente "produzir" campeões estariam na "desaparecida em combate" classe média. Porque as classes altas serão sempre e por definição uma minoria, insuficiente em numero para produzir resultados que vão para além de simples curiosidades.

Ou seja, não há paixão que resista se não houver guito para a sustentar. Ou há? smile

[Imagem: wrong-bike.jpg]
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#8

(04-12-2014 às 12:10)n00b1e Escreveu:  Ou seja, não há paixão que resista se não houver guito para a sustentar. Ou há?

O sucesso é suposto derivar do talento e não da classe social.
E quando se depende do proprio guito para fazer render o talento está-se logo à partida a eliminar uma serie de individuos com potencial que nunca terão as condições necessárias para O provar!

Isto era mais evidente no jurássico dos desportos motorizados.
Na altura em que os pilotos eram aristocratas rebeldes e burgueses aventureiros!
Claro que quando a competição deixou de ser uma brincadeira exclusiva de uma classe abastada para um negócio global... tudo mudou.

E é isso que muita gente não entende.
A competição vive do negócio! E se não houver retorno, nunca haverá investimento.

Por essa razão Portugal só consegue vingar no futebol. É a unica modalidade que vende!
Por essa razão Espanha é uma potência mundial no contexto desportivo. Não só consomem internamente tudo onde participam, como exportam para o mundo aquilo em que são melhores.

A frustação aqui é dois países vizinhos terem realidades completamente opostas.
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#9

E por falar em direitos televisivos, visionamento, público, e o café da aldeia ainda passar os Grande Prémios de Motociclismo....
... Pelos vistos, não há-de faltar muito para que possamos só ver a transmissão das várias etapas de motoGP em canais premium (destinados a pagantes, obviamente), ou de forma "pirata", pela net, com os inerentes inconvenientes em termos de delay, paragens, publicidade intrusiva e dificuldade de acesso! (ok que na TV também há delay, mas não é tão evidente)
Se bem que por cá, já não é coisa a que não estejamos habituados.  dead

__________________________________________

A controvérsia à volta dos direitos de transmissão televisiva do Mundial de Velocidade continua a dar que falar, não apenas entre os fãs, que preferem usufruir de transmissões em canal aberto, mas também entre diretores de equipas e Dorna, que têm de escolher a melhor solução que respeite as necessidades de todas as partes.

Agora que o Mundial de Velocidade acabou, e a ação em pista está parada, três diretores das principais equipas de MotoGP – Repsol Honda, Movistar Yamaha e Ducati Factory -, abordaram o tema das transmissões em canal pago ou em canal aberto.

Cada um dos diretores, profundos conhecedores das implicações financeiras de uma e de outra opção, em declarações publicadas no website CrashNet.com, analisou os prós e contras, sendo que todos concordam que o futuro deste desporto, e até de outros desportos, passa, invariavelmente, pelos canais pagos e que transmitem especificamente desporto.

Livio Suppo, diretor da Repsol Honda, coloca-se ao lado da Dorna que opta cada vez mais pelas transmissões de TV em canais pagos, explicando que essa é a forma da entidade que organiza o mundial de reunir o dinheiro necessário para manter em funcionamento algumas equipas, situação que se mantém há vários anos

“Penso que, e quer se goste ou não, as transmissões pagas são o futuro de todos os desportos. E quer se goste quer não, a Dorna tem sido o principal patrocinador para algumas equipas desde há vários anos, e eles têm de conseguir o dinheiro. No final, penso que é uma situação que todos temos de enfrentar. Honestamente, nunca enfrentei uma situação em que um potencial patrocinador diz que não quer investir porque as transmissões são em canal pago”.

Por sua vez, Lin Jarvis, diretor da Movistar Yamaha, acredita que ambos os sistemas de transmissão televisiva do Mundial de Velocidade têm respetivas vantagens, não escondendo que tem o patrocínio de um operador que é parte interessada nas transmissões pagas

“Talvez em Espanha e Itália a situação esteja a ser um pouco mais negativa pois as audiências são cada vez menores, pois em vez de termos transmissões em canal aberto temos transmissões pagas. Eu penso que a qualidade das transmissões pagas é melhor, mas é óbvio que nem todos podem pagar, e claro que isso faz com que MotoGp não chegue a determinados mercados. No nosso caso particular, a Movistar, que é um canal pago, tornou-se o nosso principal patrocinador e isso tem sido positivo. Penso que fora da Europa isto não é um problema tão grande. É um problema mais localizado na Europa e em três ou quatro mercados específicos”.

Enquanto isso, Paolo Ciabatti, diretor desportivo da Ducati, vê com bons olhos as transmissões pagas de MotoGP, pois apesar dos números das audiências estarem em queda, abriram novas “portas” para as equipas explorarem ao nível dos patrocínios

“Da nossa parte, o nosso patrocinador, a Telecom Italia, adquiriu os direitos exclusivos de MotoGP em aparelhos como os tablets ou smartphones. Isso é uma nova oportunidade para eles. Tal como o Livio diz, teremos de nos habituar a isto. Os canais abertos vão transmitir cada vez menos desporto. Desporto será transmitido em canais dedicados, e é algo com que teremos de viver”.

Se da parte das equipas e Dorna a situação parece favorecer as transmissões pagas do Mundial de Velocidade, para os fãs a opinião é precisamente contrária, e os números de audiências em países tradicionalmente adeptos de MotoGP, como Itália ou Espanha, demonstram que está a ser uma mudança complicada quando até há bem poucos tempo tínhamos acesso ilimitado às transmissões do Mundial de Velocidade sem pagar por isso.

E para si: a Dorna e equipas de MotoGP fazem bem em privilegiar as transmissões em canais pagos e garantindo melhor qualidade de transmissão, ou estas transmissões estão a limitar em demasia o acesso dos fãs a este desporto e a qualidade não justifica o preço a pagar?


fonte

[Imagem: QKmafvp.png]
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#10

(04-12-2014 às 13:04)dfelix Escreveu:  O sucesso é suposto derivar do talento e não da classe social.
E quando se depende do proprio guito para fazer render o talento está-se logo à partida a eliminar uma serie de individuos com potencial que nunca terão as condições necessárias para O provar!

Essa do talento não derivar da classe social é realmente "poética" mas a realidade teima em ser mais pragmática. Ou, em poucas palavras, "Se não há dinheiro não há palhaço!..."

Claro que o talento não nasce na carteira mas se não há capacidade monetária para entrar em desportos que, por definição, são caros bem que se pode ter todo o talento do mundo que nunca se lhe irá dar uso.

(04-12-2014 às 13:04)dfelix Escreveu:  E é isso que muita gente não entende.
A competição vive do negócio! E se não houver retorno, nunca haverá investimento.

Mais me ajudas. Portugal não é, e nunca o foi mas hoje em dia ainda em maior grau, um mercado apetecível. Ponto final.


(04-12-2014 às 13:04)dfelix Escreveu:  Por essa razão Portugal só consegue vingar no futebol. É a unica modalidade que vende!
Por essa razão Espanha é uma potência mundial no contexto desportivo. Não só consomem internamente tudo onde participam, como exportam para o mundo aquilo em que são melhores.

Porque o pontapé na bola é relativamente pouco dispendioso para entrar e lá andar até se chegar à fase de se conseguir verificar se há ou não o tal "talento". Quaisquer sapatos de ténis e bola baratunchos servem.

Ora, por outro lado, a mim parece-me que ainda se não vendem motas na feira de Carcavelos. E não se pratica motociclismo "em segurança" no jardim lá da rua ou no quintal da avózinha. Ou também estou desactualizado nisto?  tong

(04-12-2014 às 13:04)dfelix Escreveu:  A frustação aqui é dois países vizinhos terem realidades completamente opostas.

Vizinhos que praticamente nada tem em comum a não ser as linhas de fronteira. Mas aqui já entraríamos por caminhos que me parecem ficar algo fora do âmbito deste fórum. Talvez um destes dias a acompanhar uma cafezada possamos aprofundar um pouco mais este ponto? smile

[Imagem: wrong-bike.jpg]
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