Motonliners

Versão completa: Mash Seventy Five
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Boas

Começo por dizer que não sou eu que estou interessado na moto, mas sim um amigo meu.

Ele não tem carta de moto mas quer comprar uma para andar às voltinhas em Lisboa no dia a dia ao abrigo da lei das 125cc.

Já lhe disse que uma scooter seria mais prática, ele ainda andou a ver umas quantas mas nada lhe agradou à vista. (Compreendo-o)
Entretanto lá começou a ver motos, deu de caras com as Mash 125cc e agora está vidrado naquilo.

Alguém tem más referências sobre as mesmas? Que acham?

Já li que aquilo usa o mesmo motor da suzuki Gn125 (Não será antes uma cópia?).

Parece-me uma moto simples e justa para o preço, e até tem uma certa pinta (Ainda por cima ele usa barba).
Já lhe disse que é possível que de 6 em 6 meses tenha que ir à oficina porque apareceu um problema aqui e outro ali, coisas simples, mas que podem moer.

Algumas referências?
A Mash é uma marca francesa já com alguns anos (fundada nos anos 70), que procurou "renascer", centrando-se no nicho de mercado especifico das café-racer, revivalistas, scramblers e brat bikes, de baixa cilindrada, tendo o seu centro de produção na China (tal como acontece com outras marcas, como a espanhola Leonart, no universo cruiser).

O motor não é propriamente Suzuki.... é sim uma unidade de fabrico na China, pela Qingqi, sob licença Suzuki.
O que não quer dizer que seja propriamente mau.... por exemplo, a BMW neste momento, entregou o fabrico dos seus monociclindrícos de 650cc da serie G, à também chinesa Loncin.

A Mash, com esta política consegue assim produtos de baixo valor final, possibilitando por pouco mais de meia dúzia de patacos, muitos terem um tipo de moto que à priori, nova, nas marcas comerciais, seria bem mais cara e com uma oferta bem mais escassa.
Se são boas? Não sei! mas devemos esperar uma qualidade equivalente a outros tantos produtos congéneres de marcas asiáticas, tal como a respectiva assistência.

Eles tinham um stand na FIL, na Motoshow.... e a coisa até estava bem "compostinha". O que admirei foi o cuidado aparente na imagem das motos, de modo a conseguirem "encher o olho". E gostei especialmente da 400 Von Dutch.

[Imagem: aFqwpRm.jpg]

Para quem não queira gastar muito, e queira uma moto para fazer a diferença.... why not?
Por exemplo, uma Mash 400 Five Hundred Cherry Red custa 4.350€.... uma Yamaha SR400 manda-se para os 6.000€. E de longe a Mash é mais interessante. Ok que depois temos os factores da assistência e da (certa) desvalorização.
Mesmo nas 125, preferiria sempre uma destas Mash, a uma mais comum Sym Wolf, Kymco K-Pipe ou Keeway RKV.
Obrigado pela partilha carlos.

Se fosse eu a gastar o meu dinheiro, também preferia comprar uma destas Mash a uma Sym ou Kymco, etc.


Há motos 125cc utilitárias engraçaditas. Gosto bastante das suzuki Vanvan, mas uma Vanvan nova custa mais de o dobro da Mash 125cc. Até as Vanvan usadas, só com muita sorte se consegue uma mais barata que as Mash.

Do mesmo estilo das Vanvan, existem as Yamaha TW 125, mas já estive a andar com uma durante uma horinha e caramba...se a moto se torna desconfortável, parecia que ia sentado num cavalo de pau. (Podia ser daquela unidade em concreto)


Daí que o preço de uma Mash nova, mesmo que a moto dê um problema aqui e outro ali, parece-me bastante justo.

Mesmo em termos de especificações, travões, etc, não vejo nada que consiga apontar como um defeito face ao restante segmento.
(01-07-2015 às 11:56)Almareado Escreveu: [ -> ]Daí que o preço de uma Mash nova, mesmo que a moto dê um problema aqui e outro ali, parece-me bastante justo.

Mesmo em termos de especificações, travões, etc, não vejo nada que consiga apontar como um defeito face ao restante segmento.

Tendo em conta, e exceptuando as 125 mais "premium" (YZF125R, Duke, RS, etc.), que uma oitavo de litro recorre quase e só ao "essencial", não vejo que haja muita diferença entre uma Mash destas e as suas concorrentes, em termos de quantidade e qualidade dos seus componentes mecânicos e ciclísticos, mesmo dentro das japonesas 125 mais espartanas (CBF, YBR, etc.).

Vendo  bem, o que é que aquilo tem para avariar, sendo que é do mais básico? E depois também não creio que o preço de qualquer componente mais susceptível,  possa ter um custo por aí além.
Acho que os inconvenientes destas marcas menos comerciais, são sempre os mesmos.... a assistência / representação da marca, e a desvalorização acentuada dos modelos.

Mas sim, a diferença de preço pode ser o suficiente para amortizar todos os outros inconvenientes. E pelo menos dois anos de garantia, tem-se sempre!

Com a diferença ainda assim, que a Mash é europeia (apesar de fabricar na China). Coisa que uma KTM ou uma Harley Davidson também fazem (na India).... e que a BMW está prestes a fazer também.
Posso estar enganado, mas cheira-me que o teu amigo há de ser daqueles que compra a 125 e passados uns meses, estará a querer mais, a tirar a carta e a trocar de mota. Já vi isso acontecer com alguns colegas e amigos meus. Se for o caso, começar por tirar já a carta e comprar uma "mota mais a sério" poderá ajudá-lo a poupar algum dinheiro. Fica só a sugestão.

Quanto à opinião sobre o produto em si, a minha (falta de) cultura motociclistica não me permite acrescentar nada ao post do Carlos. thumbsup
Nem por isso. Ele mesmo de carro parece um velho a conduzir, mesmo em estrada aberta.  lol

Eu até poderia concordar contigo se ele estivesse a pensar em dar muitas escapadelas para fora de Lisboa na moto, mas não vai ser o caso. Vai ser quase sempre Lisboa full time, portanto ambiente ideal precisamente para uma 125cc.


Mas admito que possa estar enganado.
(01-07-2015 às 12:09)carlos-kb Escreveu: [ -> ]Tendo em conta, e exceptuando as 125 mais "premium" (YZF125R, Duke, RS, etc.), que uma oitavo de litro recorre quase e só ao "essencial", não vejo que haja muita diferença entre uma Mash destas e as suas concorrentes, em termos de quantidade e qualidade dos seus componentes mecânicos e ciclísticos, mesmo dentro das japonesas 125 mais espartanas (CBF, YBR, etc.).

Vendo  bem, o que é que aquilo tem para avariar, sendo que é do mais básico? E depois também não creio que o preço de qualquer componente mais susceptível,  possa ter um custo por aí além.
Acho que os inconvenientes destas marcas menos comerciais, são sempre os mesmos.... a assistência / representação da marca, e a desvalorização acentuada dos modelos.

Mas sim, a diferença de preço pode ser o suficiente para amortizar todos os outros inconvenientes. E pelo menos dois anos de garantia, tem-se sempre!

Com a diferença ainda assim, que a Mash é europeia (apesar de fabricar na China). Coisa que uma KTM ou uma Harley Davidson também fazem (na India).... e que a BMW está prestes a fazer também.

Comparando com a CBF, até acho a Mash melhor. Travões de disco à frente e atrás, quando a CBF tem tambor atrás, e pneus mais largos na Mash que a meu ver é uma vantagem na selva urbana ("selva urbana" que cliché lol ).

A CBF só ganhará mesmo nos consumos e talvez na qualidade dos materiais... mas ainda por cima a CBF hoje não custa o que custava há uns anos atrás. Custa significativamente mais.
Eu recomendaria sempre uma japonesa para o efeito. Se possível uma igual á minha.

Mas se o caso for para entrar no mundo das motos, começar a ganhar automatismos e com o menor valor possível, então porque não uma Mash?
Mas só se o teu amigo estiver inclinado para aquele estilo mais revivalista, senão ele começa a olhar para os outros estilos e a arrepender-se de ter comprado.
Eu cruzo-me com duas Mash amiúde. Uma num stand e outra na mão de um conterrâneo. A qualidade de construção parece mais acarinhada nelas que em outros modelos de marcas asiáticas. Mas parece-me apenas, não posso confirmar com detalhe. Já a qualidade dos componentes não sei.
O problema é mesmo esse. Hoje em dia, estas marcas menos cotadas fabricam modelos muito engraçados, com um aspecto agradável e criam uma imagem à sua volta muito bonita. Mas depois desmoralizam o comprador com problemas abaixo do básico.
E até acredito que já não seja tanto assim.

Quanto à assistência, o Carlos-kb fez um reparo interessante, acerca do que é que estas motos têm para avariar. Eu alargava mais, este tipo de motos não tem nada para avariar que tivesse uma necessidade incrível de ter uma mega assistência globalizada. A assistência mais complexa deste tipo de produtos é facilmente suportável por um bom mecânico de confiança. E a manutenção faz-se praticamente toda em casa.
No entanto, como referi num tópico de outra secção, já tive a experiência em casa de ter nas mãos uma moto asiática com vários problemas de finalização de montagem. Mas mesmo aqui, retirando toda a chatice, não foi nada que não tivesse boas soluções.

Falaram na Sym. Eu acho que a Sym também fabrica, ou fabricava, os seus modelos numa unidade sob licença da Suzuki. Não sei como é actualmente, mas acho que o teu amigo pode ter essa marca em conta também.

Almareado, convida esse teu amigo para o fórum e, caso ele compre a Mash, terei todo o gosto em saber o que é ter uma Mash.
A XR 125 é a melhor de todas!!!
Quais Van Van, qual quê?






Eu lembro-me de ler por aí uma crónica de uma Van Van na N2 e foi tão boa que pensei em pegar na XR e fazer ainda melhor! tong
(01-07-2015 às 13:24)LoneRider Escreveu: [ -> ]A XR 125 é a melhor de todas!!!
Quais Van Van, qual quê?






Eu lembro-me de ler por aí uma crónica de uma Van Van na N2 e foi tão boa que pensei em pegar na XR e fazer ainda melhor!  tong

Boas;
Estás com vontade de vir a Portugal de XR125 na próxima vez?? bigsmile
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